domingo, 26 de junho de 2016

Paciência.

Não to bem. Admitir isso dói bastante, mas é verdade. Não tenho sido sincera comigo mesma, não me dedico mais a mim mesma. Criei esse hábito de culpar os outros ao meu redor pela auto estima ruim, ou pela falta de amor próprio, mas quando foi a ultima vez que me dediquei a mim mesma? 
Eu desenhava, escrevia, devorava livros. O que tenho feito por mim mesma? 
Resolvi voltar a escrever porque vejo isso como uma forma de conversar comigo mesma, e to precisando disso. 
Me sinto rasa. Preciso de auto conhecimento, quem sabe isso não ajuda? Costumava funcionar.
Então vamos começar. Não é tudo, mas é o que lembro agora.

- Pontuando os problemas internos:
  • Eu casei. E me separei. E me arrependi muito.
  • Não estou realizada na faculdade ou profissionalmente.
  • Não tenho amizades.
  • Me sinto sozinha.
 - Refletindo os problemas internos:
  • Ele mentia, fazia as coisas pelas minhas costas, abusava de mim. Não era um relacionamento saudável e me fazia mal. Acabou porque eu tive coragem de sair. Eu fui forte e fui embora. E agora preciso continuar e superar isso.
  • Preciso estudar mais, e definir o que quero fazer. Ainda tenho muito tempo.
  • Tenho amigos sim, só não muito próximos, mas isso não é exatamente um problema, consigo ser feliz com a minha companhia, e quando preciso eles estão lá pra ajudar.
  • Preciso me amar, e não procurar um namorado. Meu desespero acaba sendo forçado e estragando tudo. Não to pronta pra um relacionamento, e preciso do meu tempo pra me curar, e eu consigo fazer isso.
A questão agora é me organizar, acreditar no meu tempo e na minha capacidade pra me relacionar com as pessoas, tudo vai ficar bem e vai dar certo. Chega de sofrer por migalhas,

domingo, 9 de novembro de 2014

Perdi mais um caquinho

             Eu conheci outro mundo, outro tipo de vida, outro tipo de pessoas. Eu aprendi com você que gosto de sair as vezes, que posso ser uma princesa, que não é bom ser tão ciumenta... Descobri com você que sou ciumenta. . Você me deu presentes, amigos, momentos. Incontáveis primeiras vezes...
             Nunca alguém tinha cozinhado pra mim, eu nunca tinha ouvido um vinil, nunca tinha comido fondue, nunca alguém me levou pra jantar, eu nunca tinha comido salmão, nunca conheci uma sogra, nunca tinha dormido na casa de um garoto, nunca tinha sido carregada nas costas de alguém rua abaixo, nunca ninguém tinha se oferecido pra trocar de calçado comigo e ir a pé, eu nunca tinha dançado no meio da sala enquanto cozinhava, nunca tinha feito um jantar pros amigos, nunca tinha passado um réveillon sem a família, nunca tinha andado dentro de um carrinho de mercado, nunca tinha ganhado uma surpresa de madrugada, nunca tinha ido a um luau, nunca tinha feito cosplay de casal, nunca tinha passado a noite com alguém vendo as estrelas e fumando narguilé, nunca tinha feito biscuit, nunca tinha ido ao subway, nunca fiquei tão em paz. Nunca senti tanta dor pra escrever alguma coisa...
             Tudo era único, seu toque, seu corpo tinha a chama perfeita pra derreter o meu, talvez por isso nunca usávamos roupas, eu queria ser uma só com você, me fundir no calor da sua pele, derreter no beijo mais perfeito que eu já provei. Peguei manias com você, sábados a noite são os mais difíceis de passar. 
             Eu só queria que você soubesse o bem que me fez, e o quanto importa pra mim, e que eu lembro de cada segundo e não me arrependo. Você é o que me fazia mais feliz no mundo, Eu me diverti até o ultimo segundo, pra mim foi perfeito até o ultimo segundo, mas não foi o suficiente pra segurar, Vai passar, eu vou ficar bem... Obrigada por tudo, por cada segundinho. 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Acabou

Eu conheci a felicidade... Senti a paz. Aquele toque de pele que me derretia e trazia todo o conforto do mundo. Aquele calor que completava o meu, era da temperatura perfeita. O beijo era macio e quente. Tudo se resumia ao seu calor, seu corpo, sua pele na minha, suas mãos... Era tudo meu... E não é mais.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Tô com saudade dele - Porque há amores que nunca se vão.

Depois de mais de um ano voltei. E percebi que existem pouquíssimas vezes em que escrevi sobre você. Talvez porque o tempo que passei contigo foi bem aproveitado, eu escrevo quando me sinto mal, a ponto de explodir. Com você do meu lado, fiquei bem.
Sim, mudei o nome do post. Não é cópia, é a minha versão. Da minha história.

Eu amei, amei louca e desesperadamente o primeiro homem a me fazer amar. Me entreguei, se eu o fiz homem, ele me fez mulher. Aprendi, ri, chorei.... E como chorei... Eu o amei tanto que apesar de todos os problemas, de todas as grosserias, humilhações, apesar de tudo isso eu não me lembro. Não lembro de nada disso. Lembro de rir, de beijar, de sentir, de banhos longos à meia noite e de como você disse que me amava quando encontrei biscoitos de madrugada, lembro de você me assustar depois de assistirmos um filme de terror e de te obrigar a dormir com a luz do banheiro acesa, lembro de quase desmaiar no chuveiro... Lembro de você tirando sarro do jeito como escovo os meus dentes, do melhor x-bacon do universo, de nós dois deitados no chão rindo sem parar, da minha consultoria pra nomes de pokemons, de te fazer sair de madrugada pra comprar pringles e brownies, de te empurrar pra fora da cama, das suas malas desarrumadas, das nossas fugidas pro quarto, de desenhos animados na hora do almoço, do telhado, da noite de reveillon, de como você se odiava quando me machucava, de como eu me odiava quando te magoava, de DBZ Abriged, da primeira vez que te vi do outro lado da rodoviária, você assobiou, eu olhei e congelei. Porque era você. Lembro de como você tremia, da paz que senti quando soube que só podia ser com você.

É verdade que a distância atrapalhou. Talvez de perto eu estivesse mais acostumada com o seu jeito, talvez você se acostumasse melhor ao meu. Talvez a opinião dos outros fosse diferente, porque talvez nos conheceríamos a mais tempo e talvez você me desse antes os toques do que preciso mudar, assim como eu faria com você.

Mas estamos distantes. Mas você não sabia o que fazia de errado e nem eu. Os outros vieram me dizer, eu comecei a me incomodar, eu queria o futuro agora e achava que precisava exigir isso de você. Eu errei. 

Me afastei. Imaginei que seria melhor, que você iria crescer, correr atrás do seu futuro, a verdade é que eu também queria um pouquinho de liberdade. Encontrei alguém aqui, meio que por acidente. Descobri nele tudo o que sempre quis em você e nada do que você tinha. Achei que era perfeito, que tinha me enganado quando sonhei que amei você. Que não passava de uma amizade estranha. Como me enganei...

Ele é doce, gentil... Mas quando o beijo, quando estou nos braços dele, quando deito a cabeça no peito dele, quando sinto o cheiro dele, quando fecho meus olhos... É você. E não existe nada no mundo que se compare a dor que sinto. Ele não merece isso, nem mesmo você. Porque a verdade é que não sei amar. Gosto de estar com ele, mas penso em você. Quero estar com você, mas nunca estaria satisfeita com quem você é. Sempre quero te mudar. Amo a ideia que criei de você, porque só ficaram as coisas boas. Isso me machuca muito, sei que também ainda me ama. 

Tenho essas ideias loucas, sonhos e esperanças. 

Um dia, no futuro, vou te encontrar num restaurante, sentar ao seu lado, pagar uma bebida, conversar sobre tudo o que perdemos um do outro, e nunca mais te ver. 

Um dia, no futuro, vou até o seu apartamento de surpresa, ver sua esposa entrando em casa, antes de eu bater na porta, e virar as costas, porque você está feliz. 

Um dia, no futuro, vou te procurar aos prantos, cair de joelhos, e você vai me dizer "não", assim como eu disse a você.

Um dia, no futuro, eu vou ter coragem de te querer. 

E vai ser tarde demais.
Eu sei.

Mas não vou largar o que tenho agora, vou continuar aqui e esperar esse futuro chegar, porque por enquanto não tenho escolha. Tenho esperança de estar solteira aos 35. Sim, eu vou casar com ele, me separar, e aí procurar você. De outra forma ninguém ficaria satisfeito. 

Você vai me recusar e eu vou passar o resto dos meus dias sozinha, sendo a protagonista da saudade que perdi o direito de ter. Mas terei.

Você não deveria ler nada disso. Você me diria pra largar tudo e ir com você, ou diria que já é tarde demais e não tenho o direito de te fazer sofrer, porque fui eu a causadora disso tudo. 
Mas não posso ir com você, minha vida é aqui. Só conheço o aqui. Ainda não.
Você tem um escudo enorme de pessoas que te amam, que te protegem de mim. Eu tenho milhões de lanças de pessoas que dizem que não posso sentir o que sinto por você.
E se eu te fiz sofrer, não ouse assumir que sabe meus motivos, ou que entende minha "falsa dor", você pode mensurar tudo o que eu sinto tanto quanto eu posso mensurar o que você sente. E eu não posso. 

Eu sinto muito, meu coração devastou nós dois. E eu não sei o que fazer. Só posso continuar aqui, e esperar a hora certa que só vai chegar tarde demais.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

SC

E já falta tão pouco... Foram um ano e dez meses assim, distantes. Agora, a menos de uma semana de finalmente poder tocar o seu rosto, sentir a textura do seu cabelo, o perfume do seu pescoço, sentir seu calor... Agora mais do que nunca eu sei o quanto te amo. Amo a ponto de respirar fundo, pensar sobre todas as brigas e problemas que já aconteceram e sorrir. Morangos...


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Resoluções

Deu saudades de novo.
Reclamar é bem fácil, tenho duas opções que definem meu futuro, que vão mudar totalmente minha vida, uma delas me leva pra longe, me da uma vida nova, a outra me faz começar bem... me parece mais feliz.
Talvez eu escolha a segunda, mas ainda existe outro problema.
Será que é possivel amar alguém de verdade e não conseguir estar com aquela pessoa? Eu acho que sim... Você ama, se dedica, não pode viver sem... mas você sabe que vai ser dificil, muito dificil... Então, você quer ir embora porque tem medo de não aguentar? Por ser fraco? Ou é por que realmente não vai dar certo?
Um pouco mais de coragem é necessário, um pouco mais de opinião, de decisão. Chegou a hora de dar mais um passo grande, de crescer mais um pouco...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aberração

Por que eu parei? Por que sempre paro? Eu sei que preciso, pouco me importa se ninguém lê, eu preciso escrever, isso me exercita. Desisto muito, preciso me esforçar ao menos nisso... Mas escrever o que? Nunca deu certo aquela coisa de "oi, sou feliz e retardada". Também nunca funcionou me fazer de fofa, eu tenho 1,70 não sou fofa. Eu tenho crises, problemas, me corto pra ver o sangue escorrer, é uma especie maluca de calmante... funciona. Meu cabelo é zuado e tenho celulites. Tenho uma vontade incontrolável de fumar. Todo o tempo. Sentir o cheiro da fumaça... Sentir a morte me abraçando devagar. Sinto falta do café preto, das dores malditas depois de três xícaras. Eu quero andar na rua sozinha, ouvindo minhas musicas depressivas e sorrindo a toa, prender o cabelo com um lápis, usar sapatilhas. Quero ligar mais pra o que eu penso de mim.